quinta-feira, 14 de julho de 2016

Feliz (RS) – Antigo cinema deve virar museu e cervejaria

A equipe da Escaiola Arquitetura Rara realizou na última sexta-feira ações de educação patrimonial na cidade de Feliz. A atividade faz parte do projeto “Casarão Amália Noll: um mosaico arquitetônico da imigração no sul do Brasil” que foi apresentado em maio no Congresso Euro-Americano Rehabend 2016, realizado na Universidade de Burgos, na Espanha.
Para participar do Congresso a Escaiola Arquiterura Rara foi habilitada em edital de Intercâmbio do Ministério da Cultura. E o trabalho de conscientização da comunidade é uma contrapartida ao recurso recebido do Ministério. A equipe é composta pelas arquitetas Cristiane Rauber, Juliana Betemps e Mirela Dalmás, a acadêmica Andressa Brustolin e a produtora cultural, Carmen Langaro. A proposta é de tornar o prédio histórico numa típica cervejaria alemã e num museu dedicado à cerveja artesanal. No local chegou a funcionar salão de beleza, armazém de secos e molhados, dentista e até mesmo salão de baile.
E por volta de 1960, a ousada Amália Noll, que era amante da fotografia, importou da Alemanha uma máquina de projeção de filmes, transformando parte do casarão em um cinema.
Na última sexta-feira, 1º de julho, ocorreram várias atividades envolvendo alunos do Ensino Médio e Fundamental, que receberam o certificado de Protetores do patrimônio. Entre as ações aconteceram um pedágio educacional, passeio com a história recontada e palestra técnica sobre o trabalho apresentado na Espanha. Na pesquisa, iniciada no ano passado, conforme a arquiteta e urbanista Juliana Betemps, foi feito um projeto de restauração arquitetônica que consiste no levantamento do prédio, o que é possível preservar e como pode ser feita a recuperação.
Por Guilherme Baptista
Fonte original da notícia: Fato Novo
Projeto também foi apresentado à comunidade e estudantes participaram de várias atividades /Diego Leonhardt/Prefeitura

2 comentários:

  1. Eu assisti filme em preto e branco, cinema mudo (legendado). Ela tocando piano ao fundo. Tínhamos que levar as cadeiras (de palha) de casa. Era criança no início dos anos 60.

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