quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Dossiê da candidatura da Pampulha a patrimônio é entregue à Unesco

A Prefeitura de Belo Horizonte entregou oficialmente à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) nesta sexta-feira (12) o dossiê de candidatura do Conjunto da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade, de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O resultado deve sair em 2016, ainda segundo o Instituto.
As construções que fazem parte do projeto de tombamento são: a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa de Baile, o Iate Tênis Clube, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha) e a Casa Kubitscheck.
Chamado pelo Iphan de Conjunto Moderno da Pampulha, o conjunto foi construído em 1943 pelo então prefeito da capital mineira Juscelino Kubitscheck. As edificações no estilo moderno foram projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com paisagismo de Roberto Burle Marx, painéis de Cândido Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti.A Prefeitura de Belo Horizonte entregou oficialmente à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) nesta sexta-feira (12) o dossiê de candidatura do Conjunto da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade, de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O resultado deve sair em 2016, ainda segundo o Instituto.
As construções que fazem parte do projeto de tombamento são: a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa de Baile, o Iate Tênis Clube, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha) e a Casa Kubitscheck.
Chamado pelo Iphan de Conjunto Moderno da Pampulha, o conjunto foi construído em 1943 pelo então prefeito da capital mineira Juscelino Kubitscheck. As edificações no estilo moderno foram projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com paisagismo de Roberto Burle Marx, painéis de Cândido Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti.
Todo o complexo foi tombado pelo Iphan, em 1997. Em Minas Gerais, fazem parte da lista de patrimônio da Unesco o centro histórico de Ouro Preto e de Diamantina e o Santuário do Bom Jesus do Matozinhos, em Congonhas.
Mas nem tudo na Pampulha é digno de cartão postal. As obras para impedir que o esgoto chegue à lagoa estão paradas. Segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), nove processos judiciais de desapropriação em 17 áreas estão travando a implantação de redes interceptoras em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, além da interligação de alguns pontos das redes que já foram implantadas. Ainda de acordo com a Copasa, restam apenas quatro quilômetros dos 100 Km previstos no projeto.
Segundo a prefeitura, há R$ 70 milhões disponíveis para as obras, mas a licitação para os trabalhos de limpeza da Lagoa da Pampulha só será realizada com a interrupção do lançamento de esgoto no local.









Igreja da Pampulha é um dos principais pontos turísticos de BH (Foto: Miguel Aun / Belotur)

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