quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

R$ 2 milhões são liberados para a primeira obra do PAC Cidades Históricas no Maranhão

A restauração do Palácio do Cristo Rei em São Luís, no Maranhão, vai ser a primeira obra do PAC Cidades Históricas a ser iniciada no estado. O contrato já foi assinado pelo reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Ordem de Serviço será emitida no dia 07 de fevereiro dando início as obras. O valor contratado é de pouco mais de R$ 2 milhões e a previsão de conclusão dos trabalhos é em fevereiro de 2015.
As versatilidades arquitetônicas e funcionais do edifício Palácio Cristo Rei fizeram com que lá fossem abrigados, ao longo de sua história, diferentes usos e funções. O edifício, era originalmente residencial, foi construído em 1838, por iniciativa do comendador José Joaquim Teixeira Vieira Belfort e em seguida transferido para o dono de uma casa bancária e vice-cônsul dos Estados Unidos da América, que viveu em São Luís no início do século XX. Em 1920 o Bispo Diocesano comprou a edificação que passou a sediar a Escola dos Jesuítas, a Escola de Aprendizes Marinheiros e a Escola Normal do Estado. Passou também por vários donos e em 1953 serviu de sede do Arcebispado e posteriormente da Faculdade de Filosofia do Maranhão.
Sofreu um grande incêndio em 1991 e foi restaurado em 1993, quando passou a abrigar o Memorial Cristo Rei que resgata a memória da Universidade Federal do Maranhão. O local hoje abriga a sede da Reitoria e um museu que contém exposições, trabalhos, documentos que foram recuperados após o incêndio, peças e relíquias.
A edificação, onde fica o Palácio Cristo Rei, guarda aspectos importantes, tanto materiais quanto simbólicos, do processo de desenvolvimento da história urbana, paisagística e arquitetônica de São Luís e da Universidade Federal do Maranhão. O palacete está em um local que tem um espaçoso jardim. O acesso é feito através do portão de ferro emoldurado por cantaria trabalhada e coroado com escultura que representa a Deusa Diana. A fachada principal possui elementos marcantes como óculos com grade de ferro e um balcão de cantaria e gradil de ferro, apoiado sobre mísulas de cantaria trabalhadas.

O PAC Cidades Históricas
Mais do que conservar imóveis tombados, o PAC Cidades Históricas privilegiará a recuperação de edificações destinadas a atividades que favoreçam a vitalidade dos sítios históricos. Entre as 425 obras, 115 serão em imóveis que abrigam equipamentos culturais, como teatros, cinemas e bibliotecas, além dos 39 que museus cujos edifícios também serão recuperados pelo Programa.
O modelo de desembolso dos recursos não prevê repasse integral às prefeituras, mas sim a liberação de recursos à medida que as obras forem licitadas. Conforme anúncio da presidenta Dilma Rousseff em agosto de 2013, serão destinados R$ 1,6 bilhão a 44 cidades de 20 estados brasileiros para recuperação, restauro e qualificação de seus conjuntos urbanos e monumentos. Uma linha especial de crédito no valor de R$ 300 milhões também será disponibilizada para financiar obras em imóveis particulares localizados em áreas tombadas pelo IPHAN.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação IPHAN
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Isadora Fonseca – Isadora.fonseca@iphan.gov.br
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(61) 2024-5476 / 2024-5479 - 9381-7543

Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=18335&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia 


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