quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Igreja da Purificação, em Santo Amaro (BA), receberá obra do PAC Cidades Históricas

Na Festa da Apresentação do Senhor e Purificação de Nossa Senhora, realizada no domingo, dia 02 de fevereiro, em Santo Amaro (BA), a comunidade foi presenteada com a notícia de restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Bahia (IPHAN-BA) autorizou a publicação do edital de licitação para a contratação dos projetos executivos para o espaço religioso, contemplado pelo PAC Cidades Históricas. A previsão para a conclusão dos serviços é de três meses.

Serão empregados R$ 250 mil para projetos arquitetônico, de recuperação de bens móveis e integrados (que incluem altares, forros, azulejaria, etc.); projetos estruturais; de instalações elétrica, hidráulica, sonorização, hidrossanitária; iluminação interna e iluminação cênica; segurança patrimonial; prevenção e combate a incêndio. Após esta etapa, serão contratadas as obras para a restauração total da Igreja, estimadas em R$ 4 milhões.

A intervenção é parte de uma serie que o IPHAN fará no município. Ao todo, R$ 31 milhões já previstos no PAC Cidades Históricas serão aplicados nas novas obras, que possuem previsão de início para este ano.

A Festa e a Igreja de Nossa Senhora da PurificaçãoDevotos da Virgem da Purificação, associações religiosas, filarmônicas e a população de Santo Amaro participaram da procissão ao redor da cidade. O fechamento foi com a benção do Santíssimo Sacramento na praça central da cidade. Mais de 30 mil pessoas participaram da solenidade, entre elas a cantora Maria Betânia, e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, representando o governo baiano.

A construção da atual matriz de Nossa Senhora da Purificação foi iniciada em 1706. Em 1727 encontrava-se coberta e rebocada. Ampliada em 1750, a igreja só foi realmente concluída no final do séc. XVIII. O edifício de planta inscrita em retângulo apresenta nave e transepto, duas sacristias e tribunas com paredes erguidas em alvenaria mista de pedra e tijolo.
Como sua construção demorou quase um século, o templo foi se adaptando aos modismos de cada época e acabou se convertendo em uma igreja do tipo comum no séc. XVIII. Com as modificações o corredor lateral foi transformado em capelas secundárias. Suas fachadas testemunham o lento desenvolvimento das obras, incluindo desde janelas com conversadeiras do início do século até janelas de coro com cercadura no estilo D. Maria I, da segunda metade do século. No seu interior, modificado na década de 1920, destacam-se os forros com pintura ilusionista da nave e transepto, dez painéis figurados de azulejo, o acervo de imagens e alfaias.
A Igreja e todo o seu acervo foram tombados pelo IPHAN em 1941.


Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=18332&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia




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