De acordo com levantamento feito pela Superintendência de Defesa Civil,
órgão subordinado à Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania, 31
imóveis, que servem como estabelecimentos comerciais ou residências
para várias famílias, têm risco de desabar no Centro Histórico de São Luís. Com a incidência de chuvas, aumenta a possibilidade de desabamento em alguns casarões do Centro Histórico.
Segundo o levantamento os casarões que têm risco de desabar estão
localizados em 15 ruas do Centro Histórico. As ruas da Palma e Afonso
Pena são algumas que se destacam. Nas duas vias é grande a quantidade de
prédios em péssimo estado de conservação. E, na maioria dos casos, os
imóveis estão ocupados.
Os casarões que estão abandonados são ocupados por moradores de rua e
usuários de drogas, que aproveitam para se instalar, como na Rua da
Palma, próximo ao Convento das Mercês. Na esquina da Rua Afonso Pena e a
Rua Formosa, o casarão nº 399 está com o piso térreo ocupado por uma
pequena gráfica. E apesar do risco iminente de desabamento, uma família
ocupa o segundo pavimento.
De acordo com a superintendente de Defesa Civil, Elitânia Barros, as
famílias que ocupam esses imóveis são resistentes à proposta de sair dos
prédios, mesmo sendo informadas do risco ao qual estão expostas. "O
risco continua nos mesmos prédios. São as mesmas famílias que se recusam
a sair, até porque tem família que ocupa um prédio há mais de 10 ou 15
anos e não quer sair por diversas razões. O que fazemos é orientar",
frisou.
Fiscalização
O levantamento sobre os imóveis foi encaminhado no fim do ano passado a órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (FUMPH) para que sejam feitas fiscalização e notificações aos ocupantes dos prédios em risco. Além disso, o levantamento foi enviado à Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social, responsável pelo acompanhamento das pessoas que ocupam esses locais, ao Ministério Público e ao Corpo de Bombeiros.
O levantamento sobre os imóveis foi encaminhado no fim do ano passado a órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (FUMPH) para que sejam feitas fiscalização e notificações aos ocupantes dos prédios em risco. Além disso, o levantamento foi enviado à Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social, responsável pelo acompanhamento das pessoas que ocupam esses locais, ao Ministério Público e ao Corpo de Bombeiros.
"Após ser feito o levantamento e identificado os ricos, continuamos o
monitoramento quando as chuvas se intensificam. Quem faz o trabalho de
assistência social é a Semcas. Nós identificamos e comunicamos à
secretaria, para que os profissionais venham conversar com as famílias.
Entrando em acordo, nós, da Defesa Civil, ajudamos na retirada",
explicou Elitânia Barros.
A superintendente de Defesa Civil ressaltou que não foram registrados
desabamentos em casarões ocupados durante o período chuvoso no ano
passado, mas a incidência de chuvas mais intensas aumenta sensivelmente o
risco de desabamento.
"Todo período chuvoso nós vivemos uma intensa preocupação, até porque
não sabemos nem onde e nem quando acontecerá. Só sabemos que pode
acontecer. Então, estamos sempre em alerta nesse período, para ajudarmos
se preciso for", afirmou.
Fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2014/01/casaroes-tem-risco-de-desabamento-no-centro-historico-de-sao-luis.html
Com a incidência de chuvas, aumenta a possibilidade de desabamento em alguns casarões do Centro Histórico. (Foto: De Jesus/O Estado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário