A Justiça determinou o início das obras de restauração de um prédio histórico de Casa Branca,
entretanto um impasse entre a Prefeitura da cidade e a diocese de São
João da Boa Vista impedem a reforma. O local foi comprado simbolicamente
pela igreja, que cobra responsabilidade também da administração
pública. A Prefeitura alega que não tem verba para a obra.
O prédio, que faz parte do patrimônio histórico e cultural de Casa Branca, está com janelas e vidros quebrados, rachaduras, mato alto na área externa e possui grades e paredes sem pintura. O abandono do local fez com que moradores fizessem um abaixo-assinado pela restauração.
Segundo a arquiteta Hélia Legnaro, a reforma é necessária e deve ser feita com urgência após uma análise da estrutura por uma equipe especializada, por isso o valor da obra ainda não foi orçado. “São muitos elementos a serem restaurados, alguns tem um valor mais elevado, e exigem um serviço mais específico”, afirmou.
O prédio, que faz parte do patrimônio histórico e cultural de Casa Branca, está com janelas e vidros quebrados, rachaduras, mato alto na área externa e possui grades e paredes sem pintura. O abandono do local fez com que moradores fizessem um abaixo-assinado pela restauração.
Segundo a arquiteta Hélia Legnaro, a reforma é necessária e deve ser feita com urgência após uma análise da estrutura por uma equipe especializada, por isso o valor da obra ainda não foi orçado. “São muitos elementos a serem restaurados, alguns tem um valor mais elevado, e exigem um serviço mais específico”, afirmou.
O prédio foi construído em 1854, no auge da produção de café e da
urbanização da cidade. O casarão ganhou importância em Casa Branca
quando foi comprado pela família do professor de artes, Edgar Guerreiro.
No jardim, ele dava aulas de pintura e reunia grandes artistas locais.
“O professor Edgar faleceu e ele deixou como herança para o Norberto,
que vendeu o prédio simbolicamente para a igreja”, relembrou o
historiador Adolpho Legnaro Filho.
Contudo, a mudança não tira do município a responsabilidade de também
cuidar do patrimônio. Por isso, o Tribunal de Justiça (TJ-SP)
determinou na semana passada que a Prefeitura e a diocese iniciem as
obras de restauração.
A Prefeitura afirma que não tem como arcar com a obra para recuperação e
propõe uma conciliação com a Diocese e o Ministério Público. “Nós
acreditamos que a responsabilidade seria, em tese, da diocese e com
ajuda da própria Prefeitura, com um plano de impacto financeiro. Nós não
concordamos que a Prefeitura deveria ser responsabilizada pela
restauração total do imóvel", disse o procurador da Prefeitura, José
Carrara Neto.
Já a diocese só tem interesse em reformar o imóvel se for para fazer um
centro religioso no local.“Nós entendemos que estamos sofrendo, a
diocese e a paróquia, um prejuízo financeiro muito grande com o descaso
que o assunto foi tratado pelo município de Casa Branca”, disse
Wanderley Fleming, conselheiro jurídico da diocese.
Fonte: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2013/04/impasse-entre-prefeitura-e-diocese-dificulta-reforma-de-predio-historico-ca-branca.html
Prédio histórico tem janelas quebradas e
rachaduras (Foto: Rodrigo Sargaço / EPTV)
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