terça-feira, 14 de maio de 2013

Acervo do Museu do Trem é restaurado

Marco Antonio Barbosa

Recipiente do maior acervo da história ferroviária brasileira, o Museu do Trem do Rio de Janeiro foi fechado ao público em 2007 – e finalmente reaberto em abril último. Com a extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), há seis anos, a instituição ficou “sem dono”.

Tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2011, o museu e sua coleção passaram por reformas e restaurações antes da reinauguração. São mais de mil itens que foram inventariados pelo Iphan: equipamentos ferroviários, utensílios, mobiliário e documentos.

O grande charme, entretanto, são as locomotivas e vagões preservados, como a Baroneza (construída na Inglaterra, movida a vapor e a primeira a trafegar na estrada de ferro de Petrópolis), o vagão presidencial usado por Getúlio Vargas nos anos 1930 e 1940 e o carro designado para transportar o rei Alberto da Bélgica quando de sua visita ao Brasil, em 1922.

O prédio da instituição abrigava o maior conjunto de oficinas de locomoção da América Latina, em torno do qual se formou o bairro do Engenho de Dentro, na Zona Norte da capital fluminense.

MUSEU DO TREM Onde: Rua Arquias Cordeiro, 1.046, Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Quando: de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h. Quanto: entrada franca. Contato: (21) 2233-7483.

Fonte: http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/acervo_do_museu_do_trem_e_restaurado.html 

















A locomotiva Baroneza, primeira a trafegar na estrada de ferro de Petrópolis, em foto de 1920

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