quarta-feira, 28 de março de 2012

População de Porto Alegre ajuda na preservação do Patrimônio Cultural

A capital gaúcha é hoje referência internacional em cidadania quando se trata de Orçamento Participativo. O modelo utilizado em Porto Alegre foi adotado em várias cidades no mundo. Além disso, a cidade também é precursora de outra experiência em participação e cidadania: a iniciativa de intervir no planejamento urbano e a luta pela preservação de edificações tidas como referência para a sociedade.

Os movimentos de bairro surgiram em Porto Alegre há dez anos, questionando a descaracterização de áreas da cidade. Em entrevista concedida ao Jornal do Comércio no dia 26 de março, a Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio Grande do Sul, Ana Lúcia Meira, analisa esse fenômeno observando que há manifestações pontuais nesse sentido desde 1920, algo que pode ser considerado pioneiro no Brasil.

Um dos pontos destacados por Ana é a contribuição do público. “Um bem que os técnicos jamais valorizariam é a caixa d’água da Ilha da Pintada, em Porto Alegre. Para a população de lá, é o maior patrimônio que eles têm. Não significa que não possa ser patrimônio, só porque os arquitetos não acham bonito”.

Quando questionada se a inclusão de moradores no planejamento urbano tinha alguma relação com o Orçamento Participativo, a Superintendente reforça: “Acredito que tem a ver com a cultura do Estado, que é participativa. Eles sabem o que querem: a preservação da sua qualidade de vida e do patrimônio, que está inserido nessa perspectiva”.

No link abaixo, a entrevista na íntegra:

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=89626

Fonte da Noticia: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=AAE30A9BE8E565F9DE557039A68E7BE1?id=16518&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

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